Spoiler: talvez essa pergunta não tenha resposta certa.
E não, isso aqui não é um post de julgamento. Só um convite pra pensar mesmo.
A Mais existe para cuidar dos relacionamentos entre marcas e pessoas. Para construir histórias felizes e prósperas entre marcas e pessoas. Isso é o que nos move.
Felicidade tem sido quase uma teimosia, verdade. Pra uns, até um delírio alienado. Pra gente, persistência.
Prosperidade tem sido colocada em discussão. Canais, modelos, custos x investimentos, saúde e economia. Como já dissemos em outro post, hora de embaralhar e dar de novo.
E nesse caos, fica essa questão. Quando eu, como marca, preciso escolher, priorizar entre o que me dá lucro (ou menos prejuízo) x atitudes que reforçam meu posicionamento e meu propósito, quem vence?
Sim, a gente não devia ter que escolher. Mas às vezes tem.
Será que ter um propósito só faz sentido num cenário mínimo de viabilidade financeira?
Já tive crises anteriores, porque muitas vezes vejo um contexto elitista do propósito. Se os boletos estão pagos, eu posso escolher me conectar com marcas com valores similares aos meus, sabe?
Se você chegou até aqui, perdoa a decepção: não tem gabarito pra pergunta.
Quero acreditar que o propósito resiste sim à crise. Mas não num manifesto heróico de felicidade e plenitude dignos de banco de imagens. Mas nas pequenas, micro atitudes. Na hora de renegociar seus contratos, na hora de abrir o jogo e falar sobre cortes com seu time, na hora de propor soluções e novas idéias.
No final, pode sobrar só isso. A fênix do propósito. Que ressurge das cinzas apontando o novo tempo.
Ps.: um beijo especial pra todo time da Mais. Nunca terei como agradecer
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